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Pediatria

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Teste do pezinho: um exame que pode salvar a vida do seu bebê

O teste do Pezinho permite identificar várias doenças metabólicas, enzimáticas, genéticas e infecciosas.
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Dra. Juliana Sobral Coutinho - Pediatra Atualizado em 31/05/2020

Dra. Juliana Sobral - Pediatra da Maternidade Brasília

O teste do Pezinho é um teste de triagem neonatal, muito importante para todos os recém-nascidos, pois permite identificar várias doenças metabólicas, enzimáticas, genéticas e infecciosas.

São doenças progressivas, crônicas. Elas podem não se manifestar de imediato, mas se não forem detectadas e tratadas podem até levar à morte. Vale ressaltar que, se o resultado for positivo para alguma doença, exames específicos de confirmação devem ser realizados.

Em geral, o teste deve ser coletado no máximo até o 5° dia de vida do bebê, desde que o mesmo já tenha sido alimentado. Essa triagem consiste em coletar algumas gotas de sangue periférico, colocando este material em um papel filtro e, posteriormente, encaminhar ao laboratório. A coleta tardia pode atrasar o diagnóstico e intervenções e tratamentos específicos.

O teste é obrigatório por lei e sua coleta é garantida e está disponível em todos os municípios brasileiros. Todos os bebês são submetidos ao teste, ainda durante a internação.  Bebês prematuros, dependendo da idade gestacional, necessitam de coleta de mais de uma amostra.

As principais doenças triadas pelo Teste do pezinho são: deficiência de Biotinidase, hemoglobinopatias, fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, hiperplasia adrenal congênita, fibrose cística. Em testes ampliados outras doenças podem ser triadas, como: deficiência da enzima G6PD, toxoplasmose congênita, galactosemia, aminoacidopatias, entre outras.

A promoção da saúde preventiva colabora para o bem-estar de toda a sociedade.

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Dra. Juliana Sobral Coutinho

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