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Gestação

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Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência chama atenção para os riscos da gestação precoce

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, na América Latina, o país que apresenta a maior taxa de gravidez na adolescência é o Brasil.
EMB
Equipe Maternidade Brasília - Equipe Maternidade Brasília Atualizado em 08/02/2019

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, na América Latina, o país que apresenta a maior taxa de gravidez na adolescência é o Brasil, com 400 mil casos ao ano. Com o objetivo de chamar atenção para a alta taxa, foi instituída no Brasil a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, marcada por ações entre os dias 1 a 7 de fevereiro.

Além do aspecto social, como a interrupção da vida escolar, por exemplo, a gestação precoce implica na saúde da mãe e do bebê. Relatório das Nações Unidas aponta que a taxa de morte de recém-nascido de mães com menos de 20 anos é 50% maior quando comparada a de mães entre 20 e 29 anos.

Principais Riscos

Entre os riscos mais comuns para o bebê estão a prematuridade e o baixo peso ao nascer. “A chance de uma paciente adolescente ter um parto prematuro e, em consequência, o bebê ir para uma UTI Neonatal, é grande por ela não estar fisicamente pronta para uma gestação”, relata a obstetra da Maternidade Brasília, Dra. Nívia Ximenes. Ademais a adolescente pode sofrer as seguintes implicações:

Elevação da pressão arterial;

Aumento do risco de sangramento durante a gestação;

Necessidade de UTI.

Suporte físico e emocional

Com as complicações da gestação precoce, mãe e bebê necessitam de cuidados especiais. Para os que necessitam de UTI, além de equipamentos de ponta e equipe multidisciplinar, é fundamental envolver também o suporte psicológico. “Situações que implicam Unidade de Terapia Intensiva são sempre delicadas, tanto para o paciente quanto para a família. Nosso objetivo é tornar essa experiência o menos impactante possível. Para isso, nós adotamos uma série de ações que viabilizam a humanização do ambiente hospitalar, possibilitando um tratamento mais acolhedor”, conta a neonatologista da Maternidade Brasília, Ana Amélia Meneses.

Permitir o acesso dos pais 24 horas, criar horários específicos de visitas para avós e irmãos, introduzir o Projeto Octo, oferecer aos pais atividades lúdicas, que têm o objetivo de amenizar a tensão, são algumas das medidas aplicadas pela Maternidade Brasília para garantir um cuidado mais humanizado. Na unidade de terapia intensiva materna, a paciente pode ter acompanhante, como acontece em um leito normal, e o bebê, quando as condições são favoráveis, fica com ela durante toda a internação.

Profissionais da pediatria, enfermagem, nutrição, fonoaudiologia, psicologia, infectologia, farmácia e fisioterapia trabalham em conjunto para que os pacientes sejam assistidos de forma global. A Maternidade dispõe ainda de um banco de leite que possui certificação ouro para atendimento interno e externo e é a primeira instituição do Distrito Federal a conquistar a certificação QMentum Internacional de qualidade.

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