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Saúde da Mulher

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Como evitar a gravidez na adolescência

Além de problemas sociais, a gestação precoce pode trazer riscos à saúde da mãe e do bebê
EO
Dr. Evandro Oliveira - Cirurgião ginecológico Atualizado em 22/01/2019

Sancionada em janeiro de 2019, uma nova lei, inserida no Estatuto da Criança e do Adolescente, promove a celebração anual de uma semana de conscientização sobre prevenção da gravidez na adolescência. Representando um problema social ainda comum, a informação é a principal chave pela atenuação da gestação precoce.

Por que é importante?

O dr. Evandro Oliveira, diretor médico da Maternidade Brasília, explica que a importância da discussão é multifatorial e deve envolver uma equipe multidisciplinar . “Além dos empecilhos sociais pelos quais passa a jovem gestante, existem, também, riscos de saúde para a mãe e para o bebê, como a pré-eclâmpsia e a eclampsia. Quando a gravidez acontece na adolescência, existem chances maiores de prematuridade e baixo peso no nascimento. A taxa de mortalidade entre filhos de mães muito jovens é bastante alto”, explica.

“A celebração da semana é muito relevante, pois ações em saúde pública focadas nessa faixa etária não são frequentes. E a data abre oportunidades de diálogo sobre o papel do ginecologista na prevenção da gravidez na adolescência. Um dos principais papeis da primeira consulta, por exemplo, é fornecer informações sobre os cuidados relacionados à saúde sexual”, acrescenta.

Principais formas de prevenção

Existem diferentes métodos contraceptivos eficazes adotados atualmente, tais como:

  • Camisinha

  • Pílula anticoncepcional

  • Implantes (DIU Hormonal, de Cobre e Implante subcutâneo)

  • Pílula do dia seguinte

  • Métodos naturais (tabelinha)

Além de ser o método mais comum, a camisinha é uma das melhores formas de prevenção, pois pode ser adquirida gratuitamente em postos de saúde, possui eficácia de quase 100% e também previne contra doenças sexualmente transmissíveis. Na dúvida, a paciente deve buscar orientações de um médico de confiança para saber qual método mais se adequa às suas necessidades.

Escrito por
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Dr. Evandro Oliveira

Cirurgião ginecológico
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